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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Moda islâmica pode valer 96 milhões

Combinar sapatos Gucci com uma ‘abaya’ já é possível desde que as marcas de luxo despertaram para o potencial do mercado islâmico.

O famoso Harrods, em Londres, anunciou que já começou a investir na moda islâmica para garantir que as suas clientes têm uma ‘abaya' adequada para cada par de sapatos Gucci.

A tendência começou com Hind Beljafla, uma estilista de 24 anos que desenha ‘abayas' - o vestido escuro que faz parte do traje feminino islâmico - que combina com os sapatos e malas de alta-costura que são cada vez mais a escolha do público islâmico, presença fiel em todas as semanas de moda do mundo.

Apesar de a ‘abaya' ser tradicionalmente um vestido de corte grosseiro e sem adornos, há já algum tempo que as mulheres muçulmanas procuram modelos com aplicações, bordados ou pequenos detalhes que os tornem mais apelativos e graciosos.

"As mulheres muçulmanas são como qualquer outra mulher do mundo: adoram moda e adoram compras", disse Hind Beljafla, muçulmana, à Bloomberg.

O Harrods já começou a vender modelos de Beljafla em Junho, e as casas de Paris e Milão começam a ter mais atenção ao potencial deste nicho de mercado.

É que segundo um estudo da French Fashion University Esmod, no Dubai, a indústria global da moda islâmica pode valer 96 milhões de dólares se metade dos muçulmanos de todo o mundo (cerca de 1,6 milhões) gastar apenas 120 dólares por ano em roupa.

Em Junho do ano passado, durante um evento de moda em Paris, John Galliano chegou mesmo a apresentar algumas ‘abayas' que acabaram por ir parar aos membros da família real da Arábia Saudita.

Uma ‘abaya' desenhada por Galliano pode custar 10 mil dólares.

fonte: economico

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